Alzheimer: cientistas conseguem reverter a demência. Mais próximos de uma cura.

“Quando você remove esse nevoeiro inflamatório, em poucos dias, o cérebro envelhecido age como um cérebro jovem. É uma descoberta muito, muito otimista, em termos da capacidade de plasticidade que existe no cérebro. Nós podemos reverter o envelhecimento cerebral”, disse.

Exames chamados de EEGs (eletroencefalogramas) revelaram perturbações semelhantes das ondas cerebrais em humanos com Alzheimer, comprometimento cognitivo leve (MCI) e epilepsia.

Isso significa que barreiras com vazamentos e ritmos cerebrais anormais detectáveis por ressonância magnética e EEG, respectivamente, podem acabar sendo usados para sinalizar pessoas com demência – além de indicar uma ótima oportunidade de intervenção usando uma droga para retardar ou até reverter a doença.

Quando eles deram o medicamento aos ratos, em doses que diminuíram a atividade do gene, seus cérebros ficaram mais jovens. Houve menos inflamação e as ondas cerebrais melhoraram, bem como redução da suscetibilidade convulsiva.

Os ratos também navegaram em um labirinto e aprenderam tarefas espaciais da mesma forma que um rato mais jovem.

Em uma análise do tecido cerebral de humanos, o professor Kaufer encontrou evidências de albumina em cérebros envelhecidos e aumentou a neuroinflamação e a produção de TGF-β.

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