Em carta enviada ao arcebispo Giovanni D’Aniello, o cientista político e deputado federal Luiz Phillippe de Orleans e Bragança comenta – e nem seria necessário – o estapafúrdio convite do papa Bergoglio feito ao condenado Luiz Inácio Lula da Silva, ocasionalmente em liberdade.
Luiz Phillipe lembra ao arcebispo que Lula não passa de um criminoso à solta, respondendo a mais nove processos como réu na justiça brasileira.
Receber tal criminoso condenado em três instâncias no Vaticano significará, especialmente, desrespeito às instituições brasileiras e à soberania do país.
Apesar da evidente simpatia da igreja católica e especialmente de Bergoglio por tiranos socialistas, o papa deve se recordar e se ater às responsabilidades que tem com os princípios da igreja católica.
Ou seja: não pode apoiar criminosos que em seus países usaram o poder para levar miséria e pobreza ao seu povo, como é caso notório de Lula.
O cerne de toda a questão do surreal convite se resume a uma palavrinha apenas: ‘valores’.
Quais são, afinal, os valores de um papa que, sozinho, desafia todos os outros defendidos durante centenas de anos pela Santa Sé, pergunta entrelinhas Luiz Phillippe.
Veja a carta: