‘Comedor de ânus’: O que se sabe sobre a nova doença que pode levar à morte e cresce consideravelmente

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Um novo vírus está se espalhando no Japão e causando mortes. A doença é popularmente conhecida como “comedor anal”, e a mortalidade chega a 30% dos infectados. Somente em 2024, foram identificados 978 casos de síndrome do choque tóxico estreptocócico (STSS).

Em 2023, esse número chegou a 941 casos em todo o ano. Com o número registrado subindo no primeiro trimestre de 2024, as projeções sugerem que o número total de casos neste ano será bem maior.




A doença é causada por uma forma mais grave de bactéria que causa o estreptococo A. Depois de permanecer no corpo do paciente, pode se desenvolver na pele, garganta, ânus, genitais, causando várias doenças. Os sintomas da STSS incluem: insuficiência renal, dificuldade para respirar, febre, dor de cabeça, dor muscular, mal-estar, vômitos, diarreia, vermelhidão das membranas mucosas e confusão mental.

A doença começa como uma gripe leve, com sinais de febre e dores musculares. No entanto, a condição do paciente pode rapidamente evoluir para mau funcionamento dos rins e pulmões, o que leva à morte de órgãos.


Idosos são mais afetados

De acordo com especialistas em saúde, a STSS é mais comum em pessoas mais velhas com mais de 65 anos de idade. No entanto, os relatórios médicos mostram que a doença afeta pessoas jovens, chegando a levar pacientes com menos de 50 anos à morte. Um caso relacionado foi uma criança de 14 anos infectada.

Devido ao agravamento da doença, o jovem precisou amputar mãos e pés. O caso foi registrado em setembro de 2023. Os médicos não conseguem identificar por que o número de casos é tão alto. A síndrome do choque tóxico é considerada uma doença grave, pois pode sobrecarregar o corpo e levar à morte. Por causa dessa condição, o Japão classifica a doença como uma emergência médica.

“Ainda há muitos fatores desconhecidos sobre os mecanismos por trás das infinitas formas (agudas e súbitas) do estreptococo, e não estamos no estágio em que podemos explicá-los”, disse o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID) em um comunicado.




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