Advogados de Neymar mandam fábrica parar de produzir máscaras do jogador.

usarO jogador de futebol Neymar, conhecido por suas peripécias dentro e fora do campo, foi “proibido” de pular o Carnaval no Rio de Janeiro. O veto, no entanto, não partiu do pai dele, que controla com mãos de ferro a carreira do craque, e muito menos do Santos, seu atual clube, mas sim dos advogados do atleta. Para preservar a imagem do atacante da Seleção Brasileira, eles notificaram a principal fábrica de adereços carnavalescos do estado a parar de produzir máscaras com sua imagem, que traz o topete moicano, copiado mundo afora.

De acordo com os advogados do jogador santista, a fábrica Condal, situada em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, não tem autorização para usar a imagem do atacante.

A diretora da fábrica, Olga Valles, explica que as máscaras do Neymar foram produzidas para o próximo Carnaval, mas com um olho na Copa de 2014. Um dos objetivos seria testar a popularidade do produto nos dias de folia para se certificar se valia a pena produzir em larga escala para o mundial de futebol, que será disputado no Brasil. Apesar de a notificação dos advogados ter caído como um balde de água fria nos planos da empresária, ela demonstrou resignação.

— Político não tem direito de imagem, pois é uma figura pública, mas jogadores de futebol e atores têm. Por isso evitamos de fazer. A máscara do Neymar fazia parte de um projeto para a Copa e fizemos só 500. Assim que fomos notificados, paramos com a produção.

Mesmo com o risco de ser cobrada pelo uso da imagem ou processada, Olga Valles não desistiu de confeccionar  máscaras com outros jogadores de futebol.

— Queremos fazer para 2014, mas de forma oficial. Estamos em negociação para produzir o Fuleco (mascote da Copa).

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