Os contratos futuros do açúcar encerraram a última semana em queda em todos os contratos listados nas bolsas de Londres e Nova York, pressionados, segundo analistas ouvidos pela Reuters, pelo “ritmo acelerado do início da colheita no Brasil”.
“O mercado global de açúcar enfrenta riscos de abastecimento, como a falta de chuvas e o congestionamento portuário no principal exportador, o Brasil, que podem destruir o equilíbrio atual com estoques baixos, reduzindo sua resiliência”, disseram operadores e analistas ouvidos pela Agência Internacional de Notícias.
Nova York
Na ICE Futures de NY o açúcar bruto, vencimento julho/24, fechou a sexta-feira (10) cotado a 19,30 centavos de dólar por libra-peso, queda de 28 pontos, ou 1,4%, no comparativo com a véspera. Já a tela outubro/24 caiu 27 pontos, contratada a 19,33 cts/lb. Os demais contratos recuaram entre 10 e 25 pontos.
Os negociantes disseram que o mercado estava preso entre um suporte sólido em torno de 19 centavos e uma resistência em 20 centavos.
Londres
Em Londres, na ICE Futures Europe, o açúcar branco, lote agosto/24, foi contratado na sexta-feira a US$ 569,30 a tonelada, queda de 6,30 dólares no comparativo com o dia anterior. Já a tela outubro/24 caiu 6,80 dólares, negociada a US$ 544,20 a tonelada. Os demais contratos recuaram entre 7,10 e 7,80 dólares.
Mercado doméstico
Pelo segundo dia consecutivo as cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, fecharam em baixa na última sexta-feira. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 138,80 contra R$ 139,38 de quinta-feira, desvalorização de 0,42% no comparativo.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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